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Rodovias
Artagão Júnior destaca a falta de investimentos durante audiência da CPI do Pedágio em Guarapuava

07/11/2013 16:05:00

O deputado Artagão Júnior foi a Guarapuava, nesta quinta-feira (7), para participar da reunião itinerante da CPI do Pedágio. O encontro, realizado na...
O deputado Artagão Júnior foi a Guarapuava, nesta quinta-feira (7), para participar da reunião itinerante da CPI do Pedágio. O encontro, realizado na Câmara de Vereadores, reuniu vereadores e lideranças locais. O deputado Artagão Júnior novamente argumentou sobre a falta de transparência. “O modelo de pedágio implantado no Paraná é totalmente lesivo ao Estado. Nunca se ouviu falar em uma situação parecida. Em princípio, os preços foram pré-fixados, uma espécie de congelamento. Um pouco antes das eleições para o governo do Estado, os preços foram reduzidos em 50%, com o governo arcando com os outros 50%. Foi uma manobra puramente eleitoreira. Depois que ocorreram as eleições, em caso pensado, os preços voltaram ao normal. Durante o período em que o preço ficou reduzido, as concessionárias deixaram de investir nos trechos e até hoje continuam não investindo. Para se ter uma ideia, de 1800 quilômetros de estradas vicinais que poderiam ser agregadas à proposta e que receberiam melhorias, tivemos apenas 300 quilômetros melhorados. Isto representa apenas 11% dos investimentos previstos”, lembrou Artagão Júnior. Durante o período em que os preços ficaram reduzidos, as concessionárias entraram na justiça para que também ficassem desobrigadas de investir nos trechos em datas futuras, ou que pelo menos houvesse uma postergação dessas obrigações. A justiça entendeu, após várias audiências, que houve quebra de contrato por parte do governo e as concessionárias então ficaram isentas dos investimentos estipulados no início. Para o deputado, nesta queda de braço, quem ganhou foram só as concessionárias, pois o povo, maior interessado, perdeu muito com todas as manobras. O governo, por sua vez, também não arcou com os custos. Outro aspecto levantado é o fato de os recibos entregues nas praças não serem efetivamente notas fiscais. “Tudo fica muito vago. Não há como saber quanto dinheiro entrou nestas empresas e nem quanto saiu. Esta é uma contabilidade que não fecha. Nem o governo e muito menos o povo fica sabendo sobre as receitas reais destas empresas que exploram um bem que é público, como as rodovias”, comentou o deputado. O prazo final para a apuração das irregularidades referentes aos contratos dos pedágios, bem como a apresentação de um relatório detalhado sobre o assunto, acaba em março do ano que vem. Os contratos de concessão das empresas que exploram os trechos paranaenses encerram-se em 2021.                             Com informações do jornalista José Luiz dos Santos 
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