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Rodovias
Artagão Júnior fala das mortes nas rodovias paranaenses a diretores de concessionárias de pedágio

12/11/2013 16:18:00

O deputado Artagão Júnior levantou questionamentos acerca dos óbitos em acidentes nas rodovias paranaenses, durante a 17ª reunião da CPI dos Pedágios, nesta terça-feira (12). Segundo o diretor-presidente presidente da concessionária Caminhos do Paraná, Ru
O deputado Artagão Júnior levantou questionamentos acerca dos óbitos em acidentes nas rodovias paranaenses, durante a 17ª reunião da CPI dos Pedágios, nesta terça-feira (12). Segundo o diretor-presidente da concessionária Caminhos do Paraná, Ruy Sergio Giublin, mesmo com o aumento do fluxo de veículos houve queda no número de mortes em acidentes. O deputado Artagão Júnior questionou, lembrando do depoimento de um médico durante a sessão itinerante em Guarapuava, na última semana, que disse que muitas vítimas de acidentes chegam ao hospital com vida, mas acabam morrendo horas depois. Desta forma, não é contabilizado pelas concessionárias como óbito nas rodovias. “Acho que essa é a discussão mais importante de todas. Gostaríamos de um levantamento detalhado levando em conta o fluxo de veículos antes dos pedágios e agora, para fazermos, proporcionalmente, uma análise dos óbitos”, disse o deputado Artagão Júnior. Giublin se comprometeu a entregar documentações contendo os números à CPI. A Caminhos do Paraná é detentora do lote 4 do Anel do Integração, o que corresponde a 388 quilômetros de rodovias sob concessão. A praça de pedágio de Lapa foi incluída em 2003, como parte do acordo decorrente do segundo termo aditivo, em 2002. O deputado Artagão Júnior perguntou se a instalação da praça foi a principal compensação financeira da concessionária, devido ao desiquilíbrio financeiro alegado em função do ato unilateral do governo, em 1998, que diminuiu em 50% as tarifas. Giublin respondeu que não, e que as negociações com o Governo do Estado devem reequilibrar o contrato. Ainda segundo ele, a duplicação de Guarapuava ao Rio das Mortes, na BR-277, deve ficar pronta até o final do ano que vem. Ao todo, até o final da concessão, em 2021, estão previstos R$ 300 milhões em duplicações, garantiu Giublin. Viapar Também depôs o diretor-presidente da Viapar, Marcelo Stachow Machado da Silva, que contestou o relatório preliminar do Tribunal de Contas do Paraná (TCE), que levanta incertezas quanto a capacidade financeira da empresa em cumprir o cronograma de obras. “Temos assegurados R$ 614 milhões de empréstimo do BNDES, o que representa 50% dos investimentos previstos para os próximos cinco anos. Estamos preparando a nossa defesa sobre o relatório do TC, e vamos apresentar em breve”, garantiu. O deputado Artagão Júnior também questionou sobre a falta de transparência nas contratações das consultorias. “Se vocês já possuem expressivo número de colaboradores, um corpo técnico bastante qualificado, como vocês mesmo dizem, por que se faz tão necessária a contratação de consultoria?”. O representante da Viapar disse que o serviço só é contratado em determinadas obras, e que, após concluídas, volta-se ao quadro normal de funcionários, que hoje está em 1056 pessoas contratadas.  
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