Diante da invasão tecnológica pela qual o mundo passa, com internet livre e aparelhos de telefone que nos permitem conexão com pessoas de qualquer lugar, um sinal de alerta se acende, principalmente no que diz respeito à vulnerabilidade de crianças e adolescentes.

Chamando a atenção para estas questões, a Lei Estadual nº 18572/15, de autoria do deputado Artagão Júnior, atual secretário da Justiça, Trabalho e Direitos Humanos, institui o Dia de Tecnologia e Dignidade Humana, a ser realizado todo dia 15 de maio.

Em fase de regulamentação, a lei tem objetivo de mobilizar a sociedade para a prevenção à adição, erotização infantil e ao aliciamento de crianças e adolescentes na internet.

Nesta terça-feira (17), em audiência pública na Assembleia Legislativa do Paraná, reunindo especialistas da área, foram debatidas políticas públicas para o setor, em busca de definir uma linha de ação e medidas práticas a serem adotadas.

“A tecnologia sempre foi motivo de entusiasmo, porque ela nos traz uma série de ações positivas. Ela encurta distâncias, amplia e facilita o nosso ganho de conhecimento. Mas ao mesmo tempo, ela pode nos trazer algumas preocupações, sobretudo quando ela está relacionada às nossas crianças”, ressaltou Artagão Júnior.

A audiência também contou com palestras de Flúvio Cardinelle Garcia, delegado chefe do Núcleo de Repressão aos Crimes Cibernéticos da Polícia Federal do Paraná; Cineiva Campoli Toro, doutora em Tecnologia e Sociedade e fundadora do Instituto Tecnologia e Dignidade Humana e Luci Pfeiffer, doutora em Saúde da Criança e do Adolescente e coordenadora do Programa HC-Dedica.

No mesmo evento, o coral do ensino fundamental do Colégio Adventista do Boqueirão se apresentou, cantando músicas educativas a respeito do tema.