Os deputados Artagão Júnior e Bernardo Ribas Carli, vereadores, médicos e a diretoria do Hospital Santa Tereza, em Guarapuava, realizaram uma reunião, na quinta-feira (5), para discutir a grave crise financeira pela qual passa a instituição. Na reunião, foi elaborado um plano de ação para que o hospital, que até então funciona como uma instituição particular, seja transformado em entidade filantrópica.  

“A reunião serviu para traçar um cronograma de atividades para ajudar o hospital a manter a sua estrutura funcionando e atendendo a população que tanto precisa. Nós ouvimos aqui uma série de atitudes e informações que o hospital, através do corpo gestor, desenvolveu nos últimos três meses no sentido de diminuir despesas e sanar dívidas que a instituição acumula. Como lideranças políticas, temos a consciência e a convicção que o hospital Santa Tereza não pode, em hipótese alguma, deixar de ser atendido nas necessidades que tem”, destacou o deputado Artagão Júnior.

Bernardo Carli enfatizou a importância do Santa Tereza para a cidade e toda a região e alertou que se ele deixar de atender haverá um caos na saúde. “Por isso nos reunimos hoje para elencar as prioridades e definirmos ações para buscarmos recursos junto aos governos Estadual e Federal. Tenho acompanhado as dificuldades pelas quais o Santa Tereza vem passando nos últimos anos. Viabilizei investimentos e equipamentos e agora não mediremos esforços para que ele retome a sua capacidade gerencial e de atendimento”, completou Bernardo.

O diretor do Santa Tereza, Dr. Frederico Virmond, contou que, após todos os esforços, a diretoria viu como única saída chamar todas as forças políticas da cidade e da região e pedir ajuda. “Nossa ideia é que nos ajudem a concretizar todos os projetos que temos em andamento junto ao poder público, como a filantropia, o Programa Mãe Paranaense, Urgência e Emergência e trauma. Tudo isso é muito importante para a nossa população e para que consigamos nos manter vivos”, afirmou.

Ainda neste mês os representantes públicos, juntamente com representantes do Hospital, devem ter audiências em Curitiba e em Brasília para tratar dos processos que já estão em andamento e pedir agilidade nas liberações.

Com informações de Jossan Karsten e Cristina Sens
Fotos: Cristina Sens