28/05/2019 16:26:00
Questões fundiárias envolvendo a Usina Hidrelétrica Baixo Iguaçu foram debatidas nesta segunda-feira (27) com o diretor-presidente da Copel, Daniel Pimentel Slaviero, o deputado Artagão Júnior e o prefeito de Capitão Leônidas Marques, Claudio Quadri.
Cerca de 50 famílias remanescentes do acordo cujas propriedades foram atingidas pela barragem estão em um embate para o recebimento das indenizações. As famílias atigindas pelo lago são pequenos agricultores de Capitão Leônidas Marques, Capanema, Planalto e Realeza.
O empreendimento foi construído por um consórcio formado pela Copel e a Neonergia e recebeu investimento de R$ 2,3 bilhões. As obras começaram em 2013 e a usina começou a operar este ano.
De acordo com o prefeito de Capitão Leônidas Marques, quando saiu o Projeto Básico Ambiental (PBA), foi feito um cadastramento físico dos moradores que seriam atingidos. “No decorrer da construção, o consórcio efetuou o pagamento da indenização de centenas de famílias. Porém, está alegando que algumas não têm direito. Houve uma precipitação do IAP em conceder a licença de operação, sendo que ainda há essa pendência com os moradores”, explicou Claudio Quadri.
A reunião na Copel foi agendada pelo deputado Artagão Júnior na última quinta-feira (23), quando o parlamentar esteve em Capitão Leônidas Marques. “Em visita ao município o prefeito Claudio solicitou a nossa ajuda nesta questão. Por isso conseguimos agendar a visita ao diretor-presidente da Copel e discutirmos uma solução para este impasse”, disse o deputado.
Durante a reunião, o diretor-presidente da Companhia Paranaense de Energia orientou na elaboração de um documento para ser enviado ao consórcio. No mesmo dia, o IAP também divulgou portaria designando técnicos para visitar as famílias e analisar a documentação das propriedades.
O prefeito Claudio Quadri reforçou: “Queremos que o Estado seja o porta-voz nesse processo”.